10/09/2009

Um belo post de José Neves. Como eu o gostaria de ter escrito.


José Neves, um jovem pensador das novas gerações, escreveu no 5 dias um texto exemplar, chamado Terceira margem – edição revista e aumentada, sobre o actual momento político e, acima de tudo, sobre as relações da esquerda. Uma crítica severa ao PS e provavelmente a todos aqueles, que nos seus cozinhados políticos, pensam há muito, deixando-se de romantismos, votar seguro e certo no PS, apesar deste ser chefiado por Sócrates, o político que pela sua postura e formação menos tem a ver com a esquerda em toda a história do PS. É, ao mesmo tempo, um elogia à possível e desejável subida eleitoral do Bloco e do PCP e à ruptura que esse facto provocará na sociedade portuguesa.
Provavelmente, por eu ser de outra geração, não escreveria assim, diria as coisas de outro modo, mais agressivas, mais datadas, mais enraivecidas, com contas a ajustar com o passado. Mas é de um jovem, sem o lastro de anos de política mal digerida, que vem este límpido e claro post sobre aquilo a que poderíamos chamar a verdadeira unidade de esquerda.

1 comentário:

operário a assar sardinhas fresquinhas do ti alfredo pescador disse...

-Tem graça eu achei banal mesmo corriqueiro.
-Muita confusão ideológica: Ou voluntária????-Talvez. intencional??? Dá jeito.
O texto é longo para o descascar e não valerá a pena mandar uns bifes sobre o assunto visto saber o que a loja gasta.

e drº José Neves perderia ter sido militante do PCP, mas foi mesmo só de passagem, não teve tempo para perceber onde se meteu ou percebeu e deu de frosques ... "ala que se faz tarde estes gajos PCP não brincam as revoluções.Querem mesmo faze-la e com o Zé Povo à frente.
-Ora nos os intelectuais onde ficamos?

-Muita confusão ideológica. voluntária????-Talvez. intencional??? Dá jeito.
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Operário a caminho do Comício da CDU, com Honório Novo e Jerónimo de Sousa, no Parque Basílio Teles, Matosinhos.